segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Sem petróleo na composição, os bioplásticos levam apenas algumas semanas para se degradar e já são comuns em embalagens


      Impulsionadas pelos preços do petróleo e pela crescente consciência ecológica, as pesquisas com plásticos obtidos de matérias-primas vegetais ganham espaço. Além de dispensar o petróleo, o bioplástico se degrada rapidamente, explica João Carlos de Godoy, diretor de tecnologia e inovação da Biomater, empresa de materiais biodegradáveis.       DE ONDE VEIO ?
      Pesquisas com plásticos feitos de milho existem desde a década de 30, mas apenas nos últimos anos os laboratórios obtiveram produtos com a resistência e a facilidade de manipulação exigidas pela indústria.

      PARA ONDE VAI ?
      O plástico compostável substitui o tradicional em quase todas as aplicações, como canaletas, tubulações, espelhos de tomadas e interruptores, explica João Carlos. Leis ambientais e o alto preço do petróleo tendem a popularizar o uso.